Novas tecnologías e estudantes chilenos do Ensino Secundário. Contribuições para a discussão sobre a existência de novos aprendizados
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Resumo
Desde o final de 2000, inicia-se a crítica da proposta de uma nova geração de jovens aprendizes capazes de interagir com as novas tecnologias como se estas fossem sua lingua nativa. Tem-se argumentado, principalmente, que falta pesquisa empírica que dê conta de diferentes tipos de uso da tecnologia e de estudantes, bem como estudos qualitativos que incorporem suas percepções e análise de diferentes contextos de aprendizagem. Pretende-se contribuir para esta discussão, analisando o uso que os jovens chilenos da Educação Secundária dão às novas tecnologias e suas percepções da contribuição destas no contexto escolar e extraescolar. Conclui-se que, entre os estudantes da amostra, há poucos traços dos chamados novos aprendizes e aparece uma importante brecha perceptual entre diferentes contextos, de onde a aprendizagem é conceituada a partir de uma perspectiva escolarizada.